domingo, 25 de março de 2012

Das Conjugações Equivocadas

Revirando o meu e-mail encontrei algo que achei lindo... Descreve bem uma época bem conturbada da minha vida. Editado no dia 25.12.2011 ((pois é, aquele Natal))
Segue abaixo:

Eu não lembro quando foi que passei a precisar de vc

em minha vida como uma forma de sustento, era como se sem vc eu literalmente perdesse o ar e então meus pulmões assustados gritavam seu nome e vc vinha correndo me resgatar. Quando percebi que não havia mais razão para ser apenas eu sem vc, minhas antigas convicções sobre o amor desvaneceram e eu enxerguei através do véu que me cegava. O amor é real. Ele existe e é muito mais do que aquilo que se acredita. Descobri que quem ama, não ama só com o coração, pois o amor é de corpo inteiro.

Entendi que o verbo amar foi feito para se conjugado no plural. Você me ensinou tudo isso. Vc me deu a base para edificar esse sentimento tão grandioso em meu peito... mas assim que vc partiu, meu mundo desmoronou, pois vc era o pilar principal.

Meus dedos estão machucados e não conseguem juntar todos os pedaços espalhados pelo chão, então eu apenas sopro as fagulhas do pó que me tornei e as assisto flutuar para longe.

Eu estou sofrendo tanto, tanto. Mas quero entender que o que aconteceu durou o tempo exato, o amor exato...

Eu quero entender que o meu mundo não está desfeito, afinal, ele perdeu uma peça importante , mas continua aqui, mesmo que incompleto.

Eu quero poder entender amanha, que os cacos quebrados que me machucam hoje, são apenas lembranças daquilo que poderia ter sido mais não foi.

Eu quero entender que o nosso amor já não é plural, agora ele é apenas singular, agora ele está apenas contido em mim... aqui bem dentro de mim.

Eu quero viver, mas viver daquilo que é verdadeiro, daquilo que é real...


#Era pra ser você e me dói tanto#

~Ao som de "Até o Fim" - Engenheiros do Hawaii.


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